O Brasil lidera, pelo 16º ano consecutivo, o ranking mundial de assassinatos de pessoas trans, com 105 mortes registradas em 2024, representando 30% dos casos globais.
Embora tenha havido uma redução de 12% em relação a 2023, quando foram contabilizados 119 casos, o país continua sendo o mais perigoso para essa população.
A violência contra pessoas trans no Brasil é alarmante. Em 2023, foram registrados 145 assassinatos, um aumento de 10,7% em relação ao ano anterior.
A maioria das vítimas são mulheres trans ou travestis negras, jovens e frequentemente envolvidas na prostituição devido à falta de oportunidades no mercado de trabalho formal.
Além dos homicídios, a comunidade trans enfrenta discriminação e desrespeito em diversas esferas da sociedade brasileira. A marginalização resulta em dificuldades no acesso a direitos básicos, como educação, saúde e emprego, perpetuando um ciclo de exclusão e vulnerabilidade.
Um caso recente que exemplifica essa violência é o da Miss Trans Danger Jackson, que foi agredida no centro de Belo Horizonte. Ela compartilhou em suas redes sociais um relato detalhado sobre o ocorrido, destacando a brutalidade do ataque e a falta de intervenção de transeuntes. Este incidente ressalta a urgência de medidas efetivas para proteger e garantir os direitos das pessoas trans no Brasil.
É imperativo que a sociedade brasileira reconheça e combata a transfobia enraizada, promovendo políticas públicas inclusivas e campanhas de conscientização que visem a redução da violência e a promoção do respeito à diversidade de gênero.
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